quinta-feira, 30 de junho de 2011

Confesso... eu choro!

Hoje preciso contar que não gosto de chorar em filme, que não chorei vendo Marley e eu e nem aquele filme do Richard Gere e do tal cachorro que o espera na estação. Alias, não sou fã de cachorro, mas gente, eu me acabo em lágrimas no programa que a Astrid Fontenelle esta apresentando no GNT.

Confesso! Choro mesmo! Nem sei por que, mas fico tão emocionada!

Sei lá, vai ver que é porque viajo muito e nunca ninguém vai me buscar no aeroporto.

Ai, como queria ser esperada com flores e um forte abraço. Que nada! Ou pego um taxi pra casa ou minha carona chega bem depois que cheguei.

Ta certo, só queria me confessar. Sim, eu choro vendo Chegadas e Partidas.


Chegadas e Partidas - com Astrid Fontenelle.

As quartas-feiras na GNT as 21h30.


Bjos mil!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Recomeçar...

As vezes é muito difiícil admitir que precisamos recomeçar.
Algumas pessoas têm pânico de recomeçar, uma vez que lhe dar com o “tudo de novo” é absurdamente estressante. Confesso que no meu caso não era o pânico que me travava e sim a preguiça (o pior dos meus defeitos). Então nada acontecia. Só que tem uma hora que ou a gente morre estagnado, congelado, deprimido, cansado, sem qualquer vontade de viver ou você encara logo que se mudanças não acontecerem, deixamos de ter motivo para viver.
As vezes, me sentia tão culpada por estar tão infeliz e insatisfeita, já que tinha uma “vida boa” por assim dizer. Casa, emprego, marido, estudo etc... Não me faltava nada. Tinha saúde e a geladeira cheia. Com as contas nunca me preocupei. Ou seja, uma vida perfeita que muita gente pediu a Deus. Será? Era só isso? Por que não estava feliz? Por que não sentia vontade de viver? Tinha dia que nem da cama queria sair. Arrumar a casa?? Pra que? A cozinha? Um caos!! Mas eu não gostava tanto de cozinha? Esquece... sem qualquer animo! Blog, twitter, Orkut, Facebook, MSN, internet, scrapbook, artesanato, afff... nada tinha graça! O ritmo era bem esse. Sinceramente já não via como poderia mudar aquela situação, afinal, eu não sabia onde estava o problema. Bom... já estamos em junho e posso dizer que do fim do ano pra cá, tudo mudou radicalmente. Foi quase como entrar num carrinho de montanha russa e ver tudo girar a sua volta, perder um pouco o norte, sentir medo e as pernas tremerem, ver tudo por outro ângulo, sentir dúvidas se entrar naquele carrinho era uma decisão certa, mas não ter como voltar atrás ou seja... agora que entrou, vá!
Já havia largado a faculdade por pura falta de tesão com meu curso e do fim do ano pra cá as coisas foram acontecendo, me separei (graças a Deus tudo aconteceu numa boa), me mudei, tive inúmeros problemas com a apto novo, conheci pessoas que não desejei conhecer e que prefiro esquecer, passei por transformações e problemas no meu trabalho. Resultado: hoje estou desempregada! E pra ajudar estou atravessando uma fase onde problemas de ordem pessoal não me permitem desmoronar agora. Posso sentir medo, raiva, enfim, mas desmoronar ainda não dá... Ou seja, uma reviravolta.
Ainda não deu pra saber se todas as mudanças foram positivas, mas as mudanças aconteceram. Só daqui um tempo saberei a resposta disto tudo. Bom... depois de mais de 6 meses sem ir a BH esta semana irei visitar minha família. Preciso muito de rever “os meus”. Acho que só depois desta viagem minhas baterias estarão recarregadas e estarei pronta pra nova fase. Mas, como disse antes, as vezes é muito difícil admitir que precisamos recomeçar. Mas reconhecer que o caminho que esta seguindo não esta te fazendo feliz, já é um recomeçar. Tenho muita coisa pra resolver, pra fazer, pra definir. Mês que vem faço 35 anos e preciso colocar a casa em ordem. Tomar novo rumo e novas decisões.
Sei que parece tarde para recomeçar, mas antes tarde do que nunca ou será que o correto não seria nunca é tarde para recomeçar?
Beijos mil!